Outubro Rosa é uma campanha mundial que tem por objetivo alertar a sociedade e principalmente as mulheres para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.
A campanha também busca chamar a atenção para o câncer de colo do útero, que tem aumentado muito entre as mulheres.
O movimento para o público feminino começar a cuidar da saúde das mamas foi criado na década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, dos Estados Unidos, e logo foi se espalhando pelo mundo.
No Brasil, o mês de cuidados voltados para o câncer de mama iniciou em 2010 e desde então acontecem diversas ações especiais de conscientização e estímulo para que as mulheres façam o autoexame de toque nos seios, a mamografia, entre outras avaliações voltadas para a saúde das mamas.
No texto de hoje, vamos abordar um pouco mais sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama (e de colo do útero), além de explicar como essa doença também afeta as mulheres durante a gravidez e a amamentação.
Boa leitura!
O câncer de mama atinge mais o público feminino
Para quem não sabe, o câncer de mama também acomete os homens, porém a doença é mais comum entre as mulheres em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 25% dos diagnósticos de tumores malignos.
Em todo o planeta, mais de 2 milhões de casos novos de câncer de mama foram estimados em 2020. Isso representa cerca de 24% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas no público feminino.
No Brasil, mais de 66 mil casos novos da doença foram estimados em 2021, sendo cerca de 61 casos a cada 100 mulheres.
O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade dentro da oncologia, tendo as maiores taxas de incidência e óbito nas regiões Sul e Sudeste do país.
As informações que apresentamos aqui foram concebidas pelo INCA – Instituto Nacional de Câncer.
Por que o diagnóstico precoce é tão importante?
É muito difícil que o câncer de mama acometa mulheres com menos de 35 anos, mas isso não descarta a possibilidade da doença se apresentar, principalmente se já houverem casos na família.
No entanto, a partir desta idade, os riscos de a mulher desenvolver o câncer de mama crescem significativamente, e por isso, é fundamental que a ultrassom dos seios seja realizada anualmente para acompanhamento de possíveis nódulos que venham a aparecer.
Quando detectado no início, tanto o câncer de mama, quanto o câncer de colo do útero, tem 90% de chance de cura. Portanto, é fundamental a realização dos exames preventivos e a consulta anual com o ginecologista, para que exames clínicos das mamas e uterinos sejam orientados.
Quando começar a fazer a mamografia
De acordo com o Ministério da Saúde, o exame de mamografia é indicado a partir dos 50 anos, a cada 24 meses.
Em mulheres com o risco maior de desenvolverem a doença, o exame deve ser feito a partir dos 40 anos.
Contudo, o público feminino, de qualquer idade, deve ficar atento às mudanças do seu corpo, principalmente dos seios.
Além da mamografia, o autoexame é fundamental para que a mulher identifique de forma precoce o surgimento da doença.
Portanto, caso apareça alguns caroços na mama ou próximo às axilas, deformidade ou vazamento de líquido nos mamilos, aspecto diferente e mais áspero na pele da região, entre outros sintomas, busque imediatamente o médico.
Mas, gostaríamos de ressaltar que, o autoexame não substitui a consulta anual ao ginecologista, certo?
Portanto, mesmo que esteja tudo nos conformes com o seu corpo externamente, marque um check-up anual.
Câncer de mama e gravidez
Você sabia que ter filhos é um fator de proteção contra o câncer de mama?
Durante a gestação, as glândulas mamárias ficam menos expostas às ações dos hormônios estrogênio e progesterona que, quando estão em maior quantidade no corpo da mulher, podem acarretar o surgimento do câncer de mama, principalmente nas mais jovens.
Por isso, a mulher que optar por não ter filhos, ou engravidar após os 40 anos, tem três vezes mais chances de desenvolver a doença nas mamas.
Como é ter filho após o câncer de mama?
Se você passou pelo tratamento para eliminar o câncer de mama e quer engravidar, pode ficar tranquila, pois há a possibilidade de isso acontecer.
Entretanto, a gestação precisará ser planejada junto com os médicos que cuidaram de você, para que todas as orientações sobre o impacto do tratamento sejam explicadas.
Em alguns casos, será possível engravidar dois anos após o tratamento do câncer de mama.
Já em outros, será preciso aguardar de cinco anos adiante, principalmente se a mulher ainda estiver usando um dos medicamentos pós-quimioterapia, que resulta em malformação do bebê.
A importância da amamentação
Na luta contra o câncer de mama, a amamentação é muito importante para as mulheres e isso ocorre, pois o ato de amamentar reduz a interferência dos hormônios que podem causar a doença no público feminino.
Entretanto, o tratamento contra o câncer de mama pode afetar diretamente a amamentação, já que as intervenções cirúrgicas e de radioterapia podem danificar os ductos mamários, complicando ou mesmo inviabilizando a produção de leite. Durante a gravidez, o desenvolvimento da mama também sofre implicações.
Entretanto, a mulher que teve câncer em apenas uma das mamas, poderá amamentar o seu filho através do seio saudável. Saiba que a mama que não obteve diagnóstico de câncer e não passou por nenhum procedimento durante o tratamento, vai produzir leite normalmente.
Por isso, o oncologista e o ginecologista precisarão andar de mãos dadas durante a gravidez da mamãe que teve câncer de mama.
Prevenção e diagnóstico precoce
A campanha Outubro Rosa é fundamental, pois muitas vezes, o câncer de mama (e de colo do útero) são silenciosos. Quando descobertos em estágio avançado, a cura fica muito mais difícil.
A atitude da sociedade em voltar um mês para estas doenças promovendo eventos, debates, estudos, comunicados, promoções de exames, entre outras ações, é uma forma de alertar e informar a sociedade, principalmente, às mulheres, sobre a importância do cuidado preventivo com o seu próprio corpo e com a sua saúde.
Esperamos que o texto de hoje tenha contribuído para você se cuidar e motivar outras mulheres a buscarem a fazer o mesmo.
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